sexta-feira, 15 de maio de 2015

2 O histórico ginecológico

Então! Bora entender um pouco mais o que se passa para eu não conseguir ter filhos até então ;)

Na verdade, saber o porque não sei, estou começando a batalha pra entender o que acontece.. mas claro, há um histórico todo da parte de anti-concepção, e aos poucos conforme tudo for se resolvendo vou explicando!

Tive a menarca aos 12 anos de idade. Mas como meu marido é meu primeiro namorado firme (fofo né? Antes dele só beijinhos :D ) e começamos a namorar eu tinha quase 18 (e 60kg, essa informação será necessária mais pra frente, foi aos 18 que comecei a tomar anticoncepcional.
A princípio parecia tudo bem, porém, devido a querer ir pra praia, uma vez tentei emendar duas cartelas de anticoncepcional: fui ignorada! rsrs.. a menstruação desceu tal qual eu tivesse feito a pausa. A partir dessa e de outras vezes que tentei regular de alguma forma o ciclo, descobri que o anticoncepcional até fazia seu papel de eu não engravidar (será? Ou ele nem tinha trabalho mesmo!) mas não tinha controle sobre minha menstruação. Tanto é que depois de um tempo, ela começou a durar mais tempo e não parar totalmente quase nunca. Primeira atrofia.
Digo primeira porque nos 7 anos de namoro, meu endométrio atrofiou 3x. Ou seja, ele não segurava mais o sangue entre as menstruações (e claro, se eu viesse a engravidar não seguraria o óvulo também). Todas as vezes fui orientada a fazer uma pausa de 4 a 6 meses e troquei de anticoncepcional (na verdade troquei mais vezes, sempre na tentativa de achar o que controlasse realmente a menstruação).
Pois bem, quando estava prestes a casar (e com 72kg), decidi não tomar mais porque, apesar de não escutar isso da ginecologista, pensei comigo que essa brincadeira de atrofia e desatrofia, poderia atrofiar e não voltar né? Então cuidamos de outras formas (uma mistura de tabelinha com coito interrompido, nunca fui fã de camisinha :X). Fiz também alguns exames básicos (sangue e ultra transvaginal). Tudo ok.
Em meados de 2012 procurei novamente a ginecologista (já era outra, afinal, queria uma ginecologista também obstetra, pra já ir pegando confiança e ter um histórico com ela). Fizemos diversos exames de sangue dessa vez, mais o transvaginal que acusou ainda um pouco de atrofia do endométrio (sim, já sem usar anticoncepcional a 2 anos!) e ela me deu hormônio para reforçá-lo, o que a princpio o normalizou, e comecei o uso do ácido fólico.
Em janeiro de 2013, dada a largada! Começamos a tentar ter nosso anjinho. Tinha expectativa sim, mas sabia que não seria de cara, afinal tentar por até 1 ano é considerado normal. Mas conforme o tempo passava, a expectativa aumentava, e tive diversas fases: a to nem ai, a em que tinha um estoque de teste de farmácia em casa e fazia já antes de ser dia de descer a menstruação, a em que eu fazia exercicios e tomava coisas com cafeína somente na primeira fase do ciclo, afinal na segunda eu podia estar grávida já... enfim, todas as neuroses das tentantes! rsrs.
Em todo esse período, considero que eu tinha uma expectativa e ansiedade normais de quem está tentando, nada absurdo, mas quem quer um filho não tem como ignorar pensar nisso quando a menstruação está pra descer ou atrasa alguns diazinhos!
Em dezembro de 2014, quando chegou a hora de descer a menstruação, veio só uma sujeirinha (cá comigo já pensei no tal sangramento de implantação, claro!), e como não desceu de verdade, fiz exames, inclusive de sangue, mas todos com o negativo. 2 semanas depois desceu a menstruação. Primeira desregulada. A princpio em todos os outros meses antes e depois, periodo normal, 28 dias.
Em março deste ano (2015), viajamos para a Argentina por uma semana, para comemorar nossos 4 anos de casados (e 11 anos juntos!). A viagem coincidiu bem com o período fértil, o que me encheu de esperança, afinal quando estamos na nossa rotina habitual as vezes o cansaço impede de sermos bem certinhos com as tentativas né ;)
E quando era pra descer a mesntruação, não desceu. Expectativas mil, mas como já tinha levado muitos "não", decidi esperar uns dias para o exame. Esperei 4 dias (uma tortura pra uma tentante, não é?), fiz o de sangue. Nada. Desceu 3 dias depois. (atualmente estou com 86kg, como disse, a questão peso vai ter sua vez por aqui).
Confesso, essa vez, me derrubou. Chorei bastante, foi o que eu precisava pra procurar um profissional especializado, minhas esperanças diminuiram e fiquei magoada de uma forma diferente. Até o dias das mães, domingo passado, teve um gostinho amargo e muito choro. Tive que admitir que havia algo errado.
Há 2 semanas atrás procurei uma clinica especializada em fertilidade (não só para inseminação, mas em investigá-la como um todo. Eu e meu marido iniciamos uma bateria de exames, mas ainda não temos resultados. Porém já na primeira consulta, entre uma informação e outra e ao olhar para meu rosto (sempre com alguma espinha evidente!), ele levantou a suspeita de ovário policístico. Capaaaaz que fui googlar né! E essa questão é o assunto do próximo post!

Até breve ;)

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